5 minutos para os próximos 50 anos Discurso motivacional de Matthew McConaughey

Tradução:
Telmo Ferreira | Tradutor Profissional c/ Acreditação NAATI
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Metadescrição:
O que é o sucesso para nós? O que é o sucesso para si? É mais dinheiro? Tudo bem. Não tenho nada contra o dinheiro. Talvez seja uma família saudável. Talvez seja um casamento feliz. Talvez seja ajudar os outros, ser famoso, ser espiritualmente saudável, deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrou.

Vou falar-lhe de algumas coisas que aprendi no meu percurso, a maioria por experiência própria, algumas ouvi de passagem, muitas delas ainda estou a praticar, mas todas elas acredito que são verdadeiras.

A vida não é fácil. Não é. Não tente fazer com que seja assim. A vida não é justa. Nunca foi, não é agora, e nunca será.

Não caia na armadilha, na armadilha dos direitos. O sentimento de que é uma vítima. Não é. Ultrapasse isso e siga em frente.

Portanto, a pergunta que temos de fazer a nós próprios é: O que é o sucesso para nós? O que é o sucesso para si? É mais dinheiro? Tudo bem. Não tenho nada contra o dinheiro. Talvez seja uma família saudável. Talvez seja um casamento feliz. Talvez seja ajudar os outros, ser famoso, ser espiritualmente saudável, deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrou.

Continue a fazer essa pergunta a si próprio.

Agora, a sua resposta pode mudar com o tempo, e isso é bom, mas faça este favor a si próprio. Seja qual for a sua resposta, não escolha nada que o ponha em risco. Dê prioridade a quem é, a quem quer ser, e não gaste tempo com nada que contrarie o seu modo de ser.

Seja corajoso, suba a montanha. Mas primeiro responda a essa pergunta: “Qual é a minha montanha?”

Primeiro, temos de definir o que é o sucesso para nós próprios, e depois temos de trabalhar para o manter. Ter esse talento diário, cuidar do nosso jardim, manter em boa forma as coisas que são importantes para nós.

Onde não estamos é tão importante como onde estamos. É tão importante onde não estamos como onde estamos. Mas o primeiro passo que nos leva à nossa própria identidade não é normalmente “Eu sei quem sou, eu sei quem sou”. Esse não é o primeiro passo. O primeiro passo é geralmente “Eu sei quem eu não sou”.

Processo de eliminação.

Definirmo-nos pelo que não somos é o primeiro passo que nos leva a saber realmente quem somos.

Sabe aquele grupo de amigos com quem anda e que pode não trazer ao de cima o melhor de si? Sabe que eles coscuvilham demais ou são meio obscuros. Eles não vão ajudar em caso de necessidade.

Ou que tal aquele bar a que estamos sempre a ir e do qual parece que temos a pior ressaca?

Ou aquele ecrã de computador, certo? Aquele ecrã de computador que continua a dar-nos uma desculpa para não sairmos de casa e nos envolvermos com o mundo e termos alguma interação humana real.

E a comida que comemos? A comida que sabe tão bem quando é consumida. Faz-nos sentir uma porcaria. Na semana seguinte sentimo-nos letárgicos. Continuamos a engordar.

Bem… essas pessoas, esses sítios, essas coisas, deixe de dedicar-lhe o seu tempo e energia.

Simplesmente, não vá lá. Quero dizer, ponha-os de lado.

E quando fizer isso, quando os puser de parte, pode ir lá e não lhes dar uma nova hipótese e, inadvertidamente, dá por si a passar mais tempo e em mais lugares que são saudáveis para si, que lhe trazem mais alegria. Porquê? Porque acabou de eliminar os “quem”, os ‘onde’, os “o quê” e os “quando” que estavam a afastá-lo da sua identidade. Acredite em mim, demasiadas opções… garanto-lhe… demasiadas opções fazem de todos nós tiranos.

Muito bem, então livre-se do excesso, do tempo perdido… diminua as suas opções. Se o fizer, terá acidentalmente, quase inocentemente, posto à sua frente o que está de acordo consigo, por processo de eliminação.

Saber quem somos é difícil. É difícil. Dê a si mesmo um tempo, elimine quem não é, primeiro, e vai encontrar-se onde precisa estar.

Em vez de criarmos resultados que nos tiram tempo, vamos criar mais resultados que nos tragam vantagens, que nos preencham, que mantenham o nosso fogo aceso, que nos liguem, durante o maior período de tempo possível, ao nosso futuro.

Nem sempre tentamos o nosso melhor, nem sempre damos o nosso melhor. “Arquitetura” também é um verbo e, uma vez que somos os arquitetos das nossas próprias vidas, vamos estudar os hábitos, as práticas, as rotinas que temos e que conduzem e alimentam o nosso sucesso, a nossa alegria, a nossa dor sincera, o nosso riso, as nossas lágrimas merecidas. Vamos dissecar isso e dar graças por essas coisas. E quando fizermos isso, adivinhe o que acontece? Ficamos melhores com elas e… e temos mais para dissecar.

Seja perspicaz. Escolha-o porque o quer. Faça-o porque quer. Vai cometer erros. Tem que os assumir. Depois tem que os corrigir, depois tem que seguir em frente.

A culpa e o arrependimento matam muitos homens, antes do tempo. Por isso, vire a página, saia do comboio.

Você é o autor do livro da sua vida.

Extraído do YouTube, em 18 de outubro de 2024

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