Orçamento não ousa e economia corre risco de ficar anémica

Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP)© José Sena Goulão / Lusa

————————————–

DN/Lusa

17 Outubro 2023 — 11:50

————————————–

O presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal considerou esta terça-feira que o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) não é ousado e não empreende, faltando medidas para estimular o investimento, e que a economia corre o risco de ficar anémica.

“A maior parte das medidas não são novidade, são sobretudo de permanência. É um orçamento que não ousa, que não empreende. […] A economia corre o risco de ficar anémica se não ousar empreender”, afirmou disse esta terça-feira o presidente da CIP, Armindo Monteiro, em conferência de imprensa, em Lisboa, sobre o Pacto Social, o Orçamento do Estado e as perspetivas económicas para 2024.

Para a confederação empresarial, um dos aspetos insuficientes do documento é a falta de medidas para estimular o investimento, mas realçou como aspetos positivos o aumento do rendimento das famílias por via do alívio fiscal e a redução da dívida pública.

“Temos bem a consciência que é precio fazer escolhas no orçamento e, por isso, é sempre um equilíbrio entre possíveis impactos, mas a nossa preocupação é que se esses impactos não forem atecipados, podem provocar efeitos dramáticos, quer nas famílias, quer nas empresas”, apontou Armindo Monteiro.

O Governo entregou a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), na semana passada, na Assembleia da República, que será discutida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de outubro, estando a votação final global agendada para 29 de novembro.

 

URL: https://www.dn.pt/dinheiro/orcamento-nao-ousa-e-economia-corre-risco-de-ficar-anemica–17183113.html (texto em PT)

Metadescrição: O presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal teceu, esta terça-feira, algumas considerações acerca do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), referindo que (face à presente proposta) a economia corre o risco de estagnar.

Tags: empresas; armindo monteiro CIP; orçamento de estado; economia; estagnação.

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Scroll to top